pé ante pé
no escuro
tal e qual pantera
no florescer caótico da primavera
corre no vento a noite
em que serei tua...
esculpes nas estrelas
o meu corpo, toda nua
bebendo das noites
um calor sem fim
trago no regaço o melhor de mim
e devolvo aos rios
o segredo sussurrante
do caminho do teu corpo
onde me envolvo, errante
e bebo a verdade
dos teus lábios fugidios.
*
[8.03.2010]
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