a chuva que desvanece, desvanece
do Amor que me merece, me merece
e m'envolve um corropio
que sinto este desvario
tal e qual como uma prece!
e chorando um breve rio
vejo a vida por um fio
quando tento combater a escuridão...
e volto atrás na corrida
a ver s'encontro a minha Vida
mendigando por um pedaço de pão.
rodopiando na cantiga
continuo eu perdida
sem encontrar equilíbrio neste chão...
encontro então a Mendiga
sem comida nem guarida,
(sem ter alma ou sequer Vida!)
a partir-me o
Coração.
*
[escrever durante o expediente é que compensa o salário]
Sem comentários:
Enviar um comentário