de cadáveres desconhecidos
que dançam
ao ritmo da música de outrora.
Não mais sei mover meus pés
ao ritmo deles.
Para quê ter medo de morrer?
Se são os mortos que no fundo dançam
e sentem
e sangram
a paixão da noite...
Se são eles que uivam
no enlace das memórias
e roubam das estrelas
o futuro que já aconteceu...
Que mundo este
em que os mortos vivem mais
do que os vivos que morrem...!
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