Respiro.
Perdi a noção de existir
nestes remotos segundos em que o teu olhar
tão pausado, tão doce,
descansou no meu
aconchegando-me a alma.
Foste meu.
E bem melhor do que isso
deixaste que fosse tua,
neste baile de não-possessão
e da sempre-entrega,
rodopiar de emoções
sem norte
nem sul
nem tampouco mapa ou bussula
ou sentido de orientação.
FOMOS
e no entanto não o sabemos
porque o tempo voou e nós ficamos aqui.
nestes remotos segundos em que o teu olhar
tão pausado, tão doce,
descansou no meu
aconchegando-me a alma.
Foste meu.
E bem melhor do que isso
deixaste que fosse tua,
neste baile de não-possessão
e da sempre-entrega,
rodopiar de emoções
sem norte
nem sul
nem tampouco mapa ou bussula
ou sentido de orientação.
FOMOS
e no entanto não o sabemos
porque o tempo voou e nós ficamos aqui.
Escrevo, prevendo a realidade que desconheço
com esta mania de ter certezas
sem provas
e de viver
sem saber se estou viva.
com esta mania de ter certezas
sem provas
e de viver
sem saber se estou viva.
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