Cravejei o teu nome nas raízes do vento
e na noite clara senti-te voltar.
Vinhas sombrio, cavaleiro,
penetrante.
A armadura, protegendo o coração;
a espada, atiçada para matar quem te matara;
no elmo meticulosamente colocado
apenas vivia o olhar negro
de quem já perdeu a cor na alma.
Sem sono,
com cansaço,
contorci o corpo em doze voltas,
tantas quantas badaladas deu o relógio
e o feitiço não quebrou.
Semeei a revolta de quem dá sem receber
e entregaram-me a alma em pedaços
para que eu parasse de reclamar
que nunca nada me era devolvido.
Na noite
galopava o sentimento.
Ouvia-o partir
e na noite clara senti-te voltar.
Vinhas sombrio, cavaleiro,
penetrante.
A armadura, protegendo o coração;
a espada, atiçada para matar quem te matara;
no elmo meticulosamente colocado
apenas vivia o olhar negro
de quem já perdeu a cor na alma.
Sem sono,
com cansaço,
contorci o corpo em doze voltas,
tantas quantas badaladas deu o relógio
e o feitiço não quebrou.
Semeei a revolta de quem dá sem receber
e entregaram-me a alma em pedaços
para que eu parasse de reclamar
que nunca nada me era devolvido.
Na noite
galopava o sentimento.
Ouvia-o partir
mal te sentia chegar, cavaleiro.
3 comentários:
O Paulo diz sempre, que tu és uma Florbela Espanca. Nao, tu és a Mariana Silva! Este poema tem a qualidade de uma Florbela Espanha.
É um dos teus melhores poemas.
Saudacoes de um Düsseldorf gélido, mas muito festivo.
Arrepiante! Maravilhoso!
Mariana, diz alguma coisa!!!
Feliz 2° Domingo de Advento.
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