deixar que o sol derretesse na garganta
as nuvens como algodão doce
e a brisa como suave gelado de baunilha.
hoje queria ter pintado os paralelos de outra cor
porque a minha alma não estava cinzenta como nos outros dias deste pavimento.
hoje, só porque é hoje,
queria ter abraçado o mar
como quem saboreia um café com o peso do cansaço.
hoje.
porque amanhã
sei que não vai ser assim.
1 comentário:
ai que dizes coisas belas que não lembra aos mais inspiradores poetas, Mariana :')
PS - tenho um novo cantinho:
www.demasiadocoracao.blogspot.com.
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