não digo que tragas um deus dentro de ti
mas trazes pelo menos um demónio
mas trazes pelo menos um demónio
e ele sorri.
corrompendo cada ponto
da constelação da minh'alma,
unindo cada estrela
com a caneta que descreve a minha calma,
cada traço demarcando as linhas de mim...
quando desvendares o objecto,
saberás ver-me por fim?
trago a paixão no bolso e o coração nas mãos
e entrego-to para que o aqueças...
está frio lá fora e os dias são vãos
e és tão mais do que o menos por mim conhecido
desvanece-se a constelação
ao ter-te apenas (apenas?) como amigo.
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