eu sinto borboletas a cuspir
dentro de mim.
trazem nas asas um polén alheio
que me envenena o corpo -
saiam.
eu não vos disse que me queria apaixonar;
e a quem me fez nem sequer disse que me queria -
ponto.
esvoacem das minhas entranhas -
fora.
não corrompam a frieza que esculpi;
trago uma pedra no regaço
e é lá que guardo o amor.
a quem vier para me roubar,
atiro-lha à cabeça -
não acredito que me faça falta.
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